sobre a loucura, digo. elogio esse instante lúcido em que seus pés tocaram minha mente e entraram no corpo, iniciando o círculo vicioso até as veias. loucura que tu diz é essa que criou um arco-íris de flores mortas e sombrearam minha visão, abriram o paladar para as experiências sacrificantes e insignificantes que rolam dentro desse corpo jovem, gasto e despudorado sem nome e identificação no tempo.
ah... não censures o que existe de mais permanente em mim, não me dopes com tuas drogas e seus dotes de prever os atos lamacentos do meu eu. se te digo que estou sã, meu bem, significa somente que deixei de lado a espera suntuosa pela alegria cotidiana, os vícios permitidos e principalmente esses amores decassílabos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário