sábado, 4 de junho de 2011

"O nosso amor a gente inventa."

Que seja. Palavras sortidas no meio do ilusitado das nossas mentes, palavras criadas e não pensadas antes de serem reproduzidas por nossas bocas sujas antes só caladas ou pronunciadas num silêncio quase intacto e perfeito. Na maioria das vezes o calar das coisas chegam a dizer muito mais do que palavras fúteis criadas pelo ser humano defeituoso.
Precisamos dar nome a tudo, a um sentimento que não tem nome, definição ou espaço no tempo, precisamos dar nome a esse silêncio.
Quando o querer chega ao ápice, orgasmo sentimental e o gozo é quente ainda, chamamos isso tudo de amor, o que resta, sobra, só acrescenta e não retém. Por que NAQUELE momento a outra pessoa vive o mesmo que a gente, partilha os mesmos sonhos & pensamentos, ideais paranormais ou não, só ideias, só palavras, só gostos e formas perdidas no meio de tudo. Quando o tempo passa e isso se diferencia do que era antes... Perde o sentido, a delicadadeza, a sutileza e os modos certos para distinguir o sentimento. Gozo frio. Daí é como se tivesse nunca tivesse existido.

"O nosso amor a gente inventa
  Para se distrair 
  E quando acaba a gente pensa
  Que ele nunca existiu."

 Acende um cigarro. Quer continuar a criar.

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