sexta-feira, 17 de junho de 2011

O sabor do âmago na língua.

Quis de tudo ser teu apelo
Mais profundo e profano
Saborear teu sexo
Com meu desejo insano
Banhar-me em teu calor
Suor amargo de mulher
Fazer-te ser quem quer
Na carícia de meus braços
Ignorar teus dramas
Dar-te todos meus abraços
Amassos
Numa noite de frio e luar.  

Quis ser o teu medo de perca
A mudança de espírito
Ligação entre o ar e a terra
Quis criar mil artifícios
Para te segurar nas minhas garras
Inventar todas as mentiras
E você cair nas minhas tramas
Fazer-te minha para sempre.

E na contagem irregular dos meus números
Mudar as linhas anuais
Que entrei em contato com tua alma
Quis que você criasse meu sonho
E não fizesse um pesadelo.

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