sexta-feira, 3 de junho de 2011

Puto.

Puto! - Só pensei. Pois de novo ele me olhava com aqueles olhos que dizia tantas, tantas coisas e que dava nome ao silêncio da minha vida. Queria que eu acreditasse que sabia sobre mim coisas que eu desconhecia ou só não queria saber por pura proteção. Eu tinha vontade, Senhor, como eu tinha vontade de gritar para ele parar com todo esse terror incendiário. Tinha, tenho, estou tendo. Mas o maldito me olha de novo com carinho bombardeando meu peito e meus sentimentos, maldito, maldito, puto!
Talvez faça o mesmo só que sem reparar.

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